Tete precisa de 201 milhoes de meticais para mitigar
A província central de Tete precisa de 201.826.848 meticais (3,323,893.87 dólares norte-americanos) para executar as acções contidas no plano de contingência, que visa mitigar os efeitos das calamidades naturais, nesta época chuvosa.
No mesmo plano de contingência, segundo o delegado provincial do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Joaquim Curipa, prevê-se que a situação calamitosa venha a afectar mais de 36.500 pessoas, dos distritos de Moatize, Zumbo, Mutarara, Marara, Mágoè, Changara e Dôa.
A seca poderá afectar 29.350 pessoas e prevê-se que as cheias no rio Zambeze e Chire afectem 6.291, enquanto os ventos fortes poderão atingir 474. Também no que diz respeito às inundações localizadas, está previsto que sejam afectadas 468 pessoas, explicou Curipa.
O plano de contingência já foi aprovado pelo Governo provincial e submetido ao INGC central, para ver se liberta os fundos para as acções já programadas, disse Curipa.
De acordo com a fonte, o valor de 201.826.248 meticais constante do plano de contingência destina-se à compra de tendas, kits para socorro, rolos plásticos, assistência às famílias afectadas, entre outras actividades, que visam a mitigação dos efeitos das calamidades naturais, a exemplo de acções de resgate e salvamento.
O plano de contingência, no qual estão arroladas as actividades de assistência para um período de seis meses, vai de Outubro último até Março do próximo ano.
Segundo o delegado do INGC, como acções preliminares, foram activados 50 comités de gestão de riscos de calamidades nos distritos que poderão ser afectados por cheias, inundações, ventos fortes e seca.