Garantida a segurança alimentar em Dôa
Três mil toneladas em défice para 2018
Segundo o administrador do distrito de Dôa Domingos Viola, a época 2017/2018 foi deficitária devido a queda irregular da chuva, as culturas da primeira época que foi lançada em Janeiro sofreu, para além da estiagem, ataque pela lagarta do funil.
Viola disse que em termos de produtividade, para o milho foi um desastre, no entanto, o governante assegura que Dôa é uma zona semi-árida com maior extensão territorial e faz a produção de mapira que nesta época conseguiu o suficiente.
Viola acrescenta ainda que o distrito terá um défice de cerca de 3 mil toneladas de cereais, mas ao nível local, os agentes económicos vão comprar cereais nos outros distritos produtivos e comercializam em Dôa. Com isso, pode-se dizer que consegue se suprir o défice.
“Não há fome, porque fome é ausência de comida, o distrito tem meios para garantir a segurança alimentar da população”, disse.
Sabe-se que o distrito produziu na época 2017/2018 uma quantidade de 17. 450 toneladas de mapira e mechoeira, das 13 mil, 560 planificadas, em 22 mil, 340 hectares, envolvendo 12 mil, 357 famílias em todo o distrito.
Em relação as culturas de rendimento, o distrito produziu mais o gergelim. Segundo Jerónimo Alaue, Director do Serviço Distrital das Actividades Económicas, o distrito previa produzir 3 mil, 897 toneladas, mas até ao momento da entrevista já tinham sido comercializadas 3 mil, 652 toneladas, com perspectiva de superar as metas planificadas, envolvendo 545 produtores, acrescentando que os intervenientes na comercialização são alguns empresários internos, a OLAM e alguns indianos. Enquanto o algodão, a produção não foi das melhores devido a escassez de chuva na primeira época, com um planificado de 3 mil 620 toneladas, apenas foram colhidas mil, 350 o que significa que está muito abaixo do planificado, com um decréscimo na ordem de 12 por cento em relação a igual período da época anterior.
Texto: ICS.